29 de julho de 2016

Creche ou não, eis a questão!

Eis a questão. E que questão hein!
Estou desde o inicio do ano amadurecendo a ideia de colocar o Miguel na creche aos 2 anos (Fev/2017), lembrando que ele fica com a babá desde que retornei ao trabalho quando ele tinha 4 meses.
Sinto cada dia mais que ele precisa desse espaço, dessa convivência com outras crianças, mas ao mesmo tempo que quero colocá-lo, meu coração aperta e a insegurança toma conta da mesma forma que tomou quando tive que confiar meu filho à babá. Terei que recomeçar o processo todo novamente até me sentir segura e bem.
Toda vez que ele está com outras crianças podemos ver claramente nos olhos dele, a alegria sendo irradiada por brincar com os amiguinhos. Ele sabe brincar e dividir os brinquedos! Ver essas coisas me fazem querer que ele viva mais experiências como essa.
Tem também a questão da disciplina. A babá é como uma terceira avó, daí já viu né? Ele come em pé correndo e brincando, faz o que quer, tudo sem limites. A tarde quando eu chego eu tento educar do meu jeito, colocando para ele sempre o certo e errado, mas é difícil pois passa a manhã inteira podendo fazer tudo o que dá na telha.
Outro fator é o desenvolvimento. Como as crianças aprendem e se desenvolvem bem na creche né? Há 2 meses o Miguel soltou a língua e fala pelos cotovelos da maneira dele, arrisca até umas musiquinhas e a creche iria ajudar mais e mais nesse processo de desenvolvimento motor, cognitivo, social, etc.
Mas há a parte chata né? As doenças... Sei que lá vem virose, gripe, resfriado e outras coisas mais, infelizmente e isso pesa tanto na balança para mim, ainda mais porque meu filho não fica doente sempre, é bem raro sabe.
Difícil mamães... Preciso de ajuda de quem já tem filho na creche: O que acham? Prós x Contras? Estão satisfeitas? Parte ruim? Dicas? Enfim... LUZ!!!
Conto com vocês!

26 de julho de 2016

A alimentação nossa de cada dia

Confesso que paguei minha língua inúmeras vezes mas consegui superar alguns objetivos meus de quando eu estava grávida. Por exemplo: Miguel não ingeriu açúcar nem sal antes de 1 ano. Hoje com quase 18 meses não toma refrigerante, não come esses "danones" petit suisse, não come balas e pirulitos e nem bolachas recheadas. Nunca comeu miojo, salsicha, carne de porco e margarina. 
Porém vez ou outra rola uma bolacha de maizena, um suco de caixinha, um pouquinho de bolo em uma festinha ou um docinho, e até mesmo um sorvete no calor. Não sou neurótica mas uso o bom senso sempre.
No dia a dia tento fazer tudo o mais natural possível. Sempre comendo e oferecendo alimentos saudáveis e nutritivos, até porque viemos de um histórico do baby com insuficiência renal ao nascer e anemia até mês passado né?
Dou preferencia ao arroz e feijão, ao invés do macarrão (Aliás, baby não gosta de macarrão), sempre uma proteína e muita verdura, legumes. Come em média 3 frutas por dia e 2x por semana eu dou yogurte natural batido com uma fruta. Ama ovo e se ele pudesse comeria todo dia hahaha.
Mama o tão querido tetê: São 3 mamadeiras de 240ml por dia. as vezes duas, depende do dia, mas ele ama e pede pelo tetêzinho do dia.
Graças a Deus meu filho come muito bem desde sempre, e se está apresentando mudança no padrão alimentar pode ter certeza que está ficando doente (o que é raro) ou que vem dente (quase sempre).
Aos finais de semana tento não ser neurótica sabe? Como saímos demais da rotina as vezes ele prefere brincar ao comer, então eu não forço... Tento dar e se não quiser, paciência, dou um suco ou uma vitamina. Essa não é uma rotina na vida dele e ficar um dia assim não fará mal, o que não pode é acontecer sempre. Ele fica em êxtase quando vê outras crianças e claro que prefere brincar. As vezes quando dá, eu já dou almoço ou janta antes de sair de casa, mas quando não dá, fazemos algumas substituições e fica tudo certo.
Acredito que o segredo seja ser mais leve. Conheço pessoas que seguem a risca todas as recomendações, eu não critico mas não consigo ser assim. Mas acho que se você está se martirizando porque seu filho comeu UM único brigadeiro na festa do amiguinho, não fique... Exceções as vezes são bem vindas e a maternidade é abrir mão de algumas coisas pelo bem do filho e de si mesma.
Eu apoio uma maternidade leve onde podemos repensar nossas idéias e opiniões, sem julgamentos, criticas e com muito amor pelos nossos pequenos pois isso nunca faltará.

8 de julho de 2016

Nosso amor é assim...

Oi meninas, tudo bem?
Vim trazer noticias do lado de cá, demorou mas o baby melhorou. Foram 10 dias intensos de muita virose e intoxicação alimentar, cuidados extremos e lagrimas da mamãe pelos cantos da casa. 
Dia 30 contei aqui que ele estava doente e eu achei que estivesse perto de melhorar, mas ao contrario do que imaginei ele piorou. Tivemos que ir ao hospital na madrugada de sexta para sábado com o risco dele ser internado. Vomitava demais (chegou a vomitar 7x em 2h) e somando com a diarreia ele estava muito fraco e debilitado.
A medica me deu um prazo de 24h e se não começasse a melhorar, a internação seria certa. Quando ouvi isso, ali no consultório por volta de 2:30AM , meu chão se abriu e doeu lá no fundo. Gelei e senti tanto medo mas naquele momento Deus estava nos meus pensamentos e sabia que não seria necessário.
Voltamos para casa com mais remédios na lista. A essa altura eram: Dramin 8/8h; Luftal 6/6h, Floratil 12/12h, Soro de reidratação a cada episódio de vômito ou diarreia. Sem leite por 24h e comidas leves e sem temperos. 
Eu não podia faltar no serviço para ficar com ele (lembrando que já havia faltado dois dias na semana passada) e meu esposo também não. A babá ficou com ele e íamos nos falando de hora em hora, e ele foi melhorando os poucos mas o apetite não. E eu chorava, rezava, chorava mais e rezava mais ainda. Deus, como dói ver um filho doente e não poder tomar para si cada sofrimento dele. 
Trabalhei esses dias sem cabeça e sem ânimo. Todos perceberam e cuidaram de mim pois era visível minha tristeza (com aquele nariz vermelho de tanto chorar fica impossível não notar kkk). Sou grata  à todos. Agradeço também minha mãe que nos ajudou todo segundo, mesmo que fosse para me abraçar e passar segurança. Minha irmã que não descuidou um dia sequer e se preocupou, ligou, orou... O marido que é um paizão, sempre ali me trazendo segurança e ajudando como podia, se preocupando, não dormindo, amparando e revezando comigo. E Deus que falou comigo na segunda feira, dia 04/07 e me trouxe uma paz sem igual no momento que eu mais fraquejei!
Esses terríveis 10 dias acabaram e o Mi voltou a se alimentar melhor, agora é ganhar o peso perdido!
Mas é isso minha gente, nosso amor de mãe é assim mesmo, um amor que dói, que sufoca de tão grande que é e só quem é mãe entende. É um amor que renova as forças e nos faz enfrentar tudo de peito cheio e cabeça erguida mesmo quando a vontade é se esconder embaixo da cama e chorar horas a fio. É um amor que cresce, poderoso e imponente e que se refaz diariamente. Um amor que cura, que alimenta a alma e transborda o coração.
Que todas tenham um excelente final de semana!